domingo, 24 de maio de 2015

Imagem da internet.
Somos todos diferentes e encantamos com nossas belezas individuais!!!!

Pedi a algumas crianças que fazem parte da minha comunidade com idades entre 8 e 10 anos que elaborassem desenhos com o tema:

" Meu amigo diferente é especial"
Desenho feito por Patrícia Silva, 10 anos de idade.
Por quê seu amigo é diferente?
Porque ele já sofreu muito na vida. Nasceu como eu e depois perdeu a perna em um acidente de carro.
Como iniciou sua amizade?
No recreio da escola. Ele não é de minha sala, mais ficava no cantinho sozinho aí levei brinquedos para brincar com ele. Depois ficamos amigos.
Como você trata o seu amigo?
Com cuidado e atenção, procurando sempre ajudar nas suas dificuldades.
Desenho feito por Isabela Sá, 08 anos de idade.
Por quê seu amigo é diferente?
Porque ele teve paralisia infantil e perdeu os movimentos das pernas.
Como iniciou sua amizade?
No recreio da escola por curiosidade em querer brincar na cadeirinha e saber o quanto era divertido.
Como você trata o seu amigo?
Com muito cuidado para ele não cair da cadeira e com muito carinho ele é meu melhor amigo.
Desenho feito por Marco Antônio, 08 anos de idade.
Por quê sua amiga é diferente?
Porque ela tem um dedinho a mais em cada mãozinha.
Como iniciou sua amizade?
Quando eu cheguei no colégio novo fiquei com vergonha e ela mim convidou para ser amiguinho dela. Brincamos muito juntos todos os dias.
Como você trata o seu amigo?
Pego na mãozinha dela com muito cuidado e carinho.


sábado, 23 de maio de 2015





Desenho feito por Maria Clara de 8 anos.
Este blog mim foi solicitado como proposta do Desafio Profissional para Faculdade. Inicialmente achei que serei apenas mais um trabalho para adquirir notas, porém como todos os outros o caminho escolhido para a realização deste estudo foi o da ação. Por isto foi aplicado questionário e realizada entrevista com uma professora e pedagoga das rede municipal e particular que participou com muito entusiasmo. Ela relata sua rotina em sala de aula com crianças especiais. 
Queria saber como esses professores, reagem diante da inclusão dos alunos com
Desenho feito por Herbet, 08 anos.
necessidades especiais em salas de ensino.
O principal resultado da entrevista foi o avanço da participante em relação às mudanças de seu pensar sobre a inclusão na sala de aula. A participante demonstrou necessidades da formação em serviço, como suporte de seu trabalho. Este estudo nos mostrou que o professor conhece seu papel enquanto profissional, mas, que ainda ficam dificuldades relativas ao atendimento ao aluno com necessidades especiais, atendimento este que é de curto, médio e longo prazo.
Convidada por mim, a professora Maria Eugênia, gentilmente, mim concedeu uma entrevista em que fala um pouco mais sobre o seu trabalho desenvolvido na escola onde leciona. Confira.

Pergunta: Qual seu nome e desde quando atua na área docente?
Maria Eugênia: Meu nome é Maria Eugênia dos Santos Silva, há 24 anos concluir meu curso de magistério, sou graduada em Pedagogia, pós-graduada em Psicopedagogia. E desde então atuo na área da educação, já trabalhei como coordenadora e supervisora-pedagógica, vivencie momentos marcantes. Porém durante todos estes anos o que mais mim marcou foi receber em minha turma uma criança com deficiências especiais. Desde então há dez anos venho atuando como professora de Educação Especial em "Sala Recurso", juntamente com a equipe multidisciplinar que me são de muita valia, servindo de base ao meu crescimento profissional e pessoal. 

Pergunta: Como foi a sua primeira experiência de ter uma criança especial na turma a dez anos atrás? Como a turma reagiu?
Maria Eugênia: Foi uma experiência única. Ter alguém em minha sala que dependia de mim, não apenas para acolher, mais para inseri-la no grupo. Minha reação não foi diferente da primeira reação de um pai que ao receber a notícia de que seu filho é uma criança especial questiona: “Por que comigo?”, eu como professora questionei; ‘O que faço agora?’’.
Como professora procurei ouvir sobre suas dificuldades, busquei e fiz trocas de experiências com profissionais que atuavam na área. Em seguida procurei analisar o que fazer, de forma significativa, onde a prática e a teoria se conjugassem, para o benefício do aluno.
Preparei a turma para recebe-lo ressaltando que a inclusão beneficia todas as pessoas e não só as com deficiência, porque a verdadeira inclusão é para todos e não só para os excluídos que provarem estar aptos. Mais não foi fácil, pois os alunos não tinham consciência do que era ter um amiguinho especial. Foi como pl
Desenho feito por Alice, 08 anos.
antar uma sementinha e ir regando diariamente e esperar pacientemente para colher os resultados.
Atualmente a turma recebe com naturalidade e com encantamento esse ser que até então estava escondido para alguns. Dia a dia ficam surpresos com o seu desejo de aprendizagem, sua participação nas aulas. Enfim descobrem que eles atuam como qualquer pessoa.

Pergunta: Como foi a aceitação da instituição com essa criança especial?
Maria Eugênia: A escola, assim como eu, também iniciou um processo de adaptação quanto a sua estrutura física: foram criadas rampas de acesso, corrimão nos corredores e banheiros, nossa sala foi trocada para mais próxima a entrada da escola e também foi preparada para recebe-la. Todos os funcionários participaram de um seminário onde aprendemos como aceitar e acolher este aluno com necessidades especiais.  E mais importante é que a escola e a família sabem que agora seu papel é fundamental e que a parceria é muito importante. O apoio aos pais e professores por outros profissionais é indispensável, mas há um fator ainda mais importante: a afetividade.
Desenho feito por Camila, 09 anos.

Pergunta: Qual foi a maior dificuldade que você já enfrentou ao incluir essas crianças em sala de aula?
Maria Eugênia: Primeiramente foi adapta-me ao novo contexto que mim foi apresentado. Depois estimular comportamentos solidários entre os alunos. Porém o meu maior desafio foi e é quando encontro famílias que ainda não aceita a deficiência do filho (a), pois tenho que trabalhar não apenas com essa criança em sala, mas também dar suporte aos pais para que a aceite com suas limitações.
Convencê-los que o mais importante é que a escola e a família têm papel fundamental na vida dessa criança e que a parceria é muito importante.

Pergunta: Atualmente você ressalta algum aluno especial? Por quê?
Maria Eugênia: Sim tenho. É um aluno especial mesmo, ele tem 11 anos e já nasceu lutando pela vida. Ele teve paralisia cerebral parcial. Tem convulsões com frequência. Anda com ajuda de um andador. Porém está sempre com belo sorriso no rosto.
E o que é mais especial é que tenho além dele em sala, tenho também a sua mãe. Que nos auxilia em seu processo de aprendizagem, ajuda em sua higiene e na alimentação. Hoje ele já escreve o próprio nome, copia palavras em letra bastão. Participara bastante da aula.
Ele mais que especial é um ser de luz que nos transmiti energia positiva o tempo todo, todos os dias. Nos ensina a sermos diferentes para sermos felizes.

Pergunta: Para você o que significa ser professora de crianças especiais.
Maria Eugênia: Gosto sempre de lembrar a declaração de Salamanca de que:
Princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Escolas inclusivas devem reconhecer e responder às necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos através de um currículo apropriado, arranjos organizacionais, estratégias de ensino, uso de recurso e parceria com as comunidades. Na verdade, deveria existir uma continuidade de serviços e apoio proporcional ao contínuo de necessidades especiais encontradas dentro da escola.
Para mim estar como professora de crianças especiais é muito gratificante.
Desenho postado por Tatiane, 10 anos.



segunda-feira, 18 de maio de 2015

Como Deus escolhe as mães de crianças especiais ?

A maior parte das mulheres hoje em dia tornam-se mães por acidente, outras por escolha própria, outras por pressão social, outras por hábito.
Este ano quase 100 mil mulheres se tornarão mães de crianças deficientes. Você alguma vez já pensou como Deus escolhe as mães das crianças especiais? Eu já…
 
Uma vez visualizei Deus pairando sobre a Terra, selecionando seu instrumento de propagação com um grande carinho, e compassivamente.
Enquanto observava, Ele instruía seus Anjos a tomarem nota em um grande livro: …
- Para Beth, um menino. Anjo da Guarda, Matheus.
- Para Miriam, uma menina. Anjo da Guarda, Cecília.
- Para Regina, gêmeos. Anjo da Guarda Geraldo, ele já está acostumado.
Finalmente, Ele passa um nome para o Anjo, sorri e diz: Para esta dê a ela uma criança deficiente.
O Anjo, cheio de curiosidade, pergunta: porque ela, Senhor? Ela é tão alegre!
- Exatamente por isso, diz Ele.
Como eu poderia dar uma criança a uma mãe que não sabe o valor de um sorriso? Seria cruel…
- Mas será que ela vai ter paciência? Perguntou o anjo.
- Eu não quero que ela tenha muita paciência – disse Deus – porque aí ela se afogará no mar da autopiedade e desespero. Logo que o choque e o ressentimento passarem, ela saberá como conduzir-se. Eu a estava observando hoje. Ela tem aquele forte sentimento de independência.
Retrucou o Anjo:
- Ela terá  que ensinar a criança a viver no seu mundo e não será fácil. Além do mais, Senhor, acho que ela nem acredita na Sua existência.
Deus sorri, e diz:
- Não tem importância. Eu posso dar um jeito nisso. Ela é perfeita. Possui o egoísmo no ponto certo.
O Anjo engasgou. – Egoísmo? E isso é, por acaso, virtude?
Deus acenou que sim e acrescentou:
- Se ela não conseguir se separar da criança de vez em quando, ela não sobreviverá. Sim, esta é uma mulher que abençoarei com uma criança menos perfeita. Ela ainda não faz idéia, mas ela será, também, muito invejada. Sabe, ela nunca irá admitir uma palavra não dita, nunca considerará um passo como uma coisa comum. Quando sua criança falar “mamãe” pela primeira vez, ela pressentirá que está presenciando um milagre. Quando ela descrever uma árvore com um pôr-do-sol para seu filho cego, ela verá como poucos que já conseguiram ver a minha obra… eu permitirei ver claramente coisas como ignorância, crueldade, preconceito e a ajudarei superar tudo. Eu estarei a seu lado a cada minuto de sua vida, porque ela estará trabalhando junto comigo.
- Bom – disse o Anjo – e quem o Senhor está pensando mandar como Anjo da Guarda?
Deus sorriu; e disse:
Apenas dê a esta mãe um espelho, já é o suficiente anjo.
Já é o suficiente…
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Devemos nos esforçar para que todas as pessoas sejam capazes de construir uma identidade não baseada nas dificuldades, mas em suas possibilidades e atitudes, as quais fortaleçam seus projetos de vida.
Nosso desafio consiste em reconhecer e respeitar o tempo de crescimento e em saber aceitar uma condição de adulto no lugar de uma eterna criança. Se estivermos convencidos de que todo ser humano tem possibilidade de crescer e de formar parte ativa da sociedade, eles acabam respondendo a essa expectativa.
 
Foto internet














1.Viva um dia de cada vez, e viva-o positivamente. Você não tem controle sobre o futuro, mas tem controle sobre hoje.

2. Nunca subestime o potencial do seu filho. Dê-lhe espaço, encoraje-o, espere sempre que ele se desenvolva ao máximo das suas capacidades. Nunca se esqueça da sua capacidade de aprendizagem, por pequena que seja.

3. Descubra e permita mentores positivos: familiares e profissionais que possam partilhar consigo a experiência deles, conselhos e apoio.

4. Proporcione e esteja envolvido com os mais apropriados ambientes educacionais e de aprendizagem para o seu filho desde a infância.

5. Tenha em mente os sentimentos e necessidades do seu cônjuge e dos seus outros filhos. Lembre-lhes que esta criança especial não tem mais do seu amor pelo fato de perder com ele mais tempo.

6. Responda apenas perante a sua consciência: poderá depois responder ao seu filho. Não precisa justificar as suas ações aos seus amigos ou ao público.

7. Seja honesto com os seus sentimentos. Não pode ser um super-pai 24 horas por dia. Permita-se a si mesmo ciúmes, zanga, piedade, frustração e depressão em pequenas necessidades sempre que seja necessário.

8. Seja gentil para consigo mesmo. Não se foque continuamente naquilo que precisa de ser feito. Lembre-se de olhar para o que já conseguiu atingir.

9. Pare e cheire as rosas. Tire vantagem do fato de ter ganho uma apreciação especial pelos pequenos milagres da vida que os outros dão como garantidos.

10. Mantenha e use o sentido de humor. Desmanchar-se a rir pode evitar que seja desmanchado pelo stress.